Curitiba (PR)
O abastecimento da fábrica de Curitiba é feito por meio da rede pública e de dois poços artesianos que fornecem água procedente do lençol freático do Aquífero Guabirotuba. Ao longo dos últimos anos, houve variações nos percentuais de retirada correspondentes a cada uma das fontes, mas os poços se mantiveram como os principais provedores.
Consumo de água por fontes hídricas – Curitiba (PR)
Ano | Abastecimento Público | Poços Artesianos |
2012 | 38% | 62% |
2013 | 37% | 63% |
2014 | 22% | 78% |
Os dois poços têm outorga para uso expedida pelo Instituto das Águas do Paraná, com validade até o ano de 2018.
Volumes utilizados dos poços (em m³) – Curitiba (PR)
Ano | POÇO 2 | POÇO 3 |
2012 | 38984 | 24871 |
2013 | 33351 | 32621 |
2014 | 78650 | 34049 |
Em 2014, o consumo de água por unidade produzida na planta apresentou uma redução de 21,5% em relação a 2010, graças a uma série de medidas adotadas para a gestão eficaz do consumo de água.
Consumo de água por unidade produzida – Curitiba (PR)
Ano | Volume (m³) | Produção - caminhões, ônibus, motores, cabines |
Volume/unidade produzida (m³/unid.) |
2012 | 103805 | 69993 | 1,48 |
2013 | 104636 | 95186 | 1,09 |
2014 | 144555 | 88327 | 1,64 |
As iniciativas para a reutilização de água nos processos produtivos mantiveram bons resultados nos últimos três anos. Desde 2012, um volume de 480 m³ de água passou a ser reutilizado por ano na preparação de produtos químicos destinados ao processo de tratamento de efluentes. Entre 2013 e 2014, a organização também conduziu novos estudos para o reuso de água, que devem ser aplicados em futuros projetos.
A planta de Curitiba dispõe de Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) para todos os resíduos líquidos gerados em suas atividades industriais. A planta também conta com uma ETE exclusiva para os efluentes que precisam de tratamento especial, oriundos da unidade de pintura dos veículos (prédio 220). Após passar por processo físico-químico nas estações, os efluentes são liberados na rede de esgoto municipal.
Volume total de efluentes industriais gerados e tratados – Curitiba (PR)
Ano | m³ |
2012 | 91090 |
2013 | 105359 |
2014 | 105368 |
Parâmetros de qualidade para a geração de efluentes – Curitiba (PR)
Parâmetro | Resultado 2012 (mg/l) | Resultado 2013 (mg/l) | Resultado 2014 (mg/l) |
DQO* | 1032 | 1016 | 1205 |
DBO** | 494 | 587 | 693 |
Cádmio | <0,10 | 0,05 | 0,05 |
Cromo total | <0,05 | NA | 0,05 |
Cobre | <0,10 | 0,1 | 0,1 |
Chumbo | <0,50 | 0,5 | 0,1 |
Mercúrio | <0,001 | 0,001 | 0,001 |
Níquel | 0,12 | 0,23 | 0 |
Prata | <0,05 | 0,05 | 0,05 |
Estanho | <0,50 | 0,5 | 0,5 |
Zinco | 0,20 | 0,69 | 0,55 |
Cianetos livres | 0,006 | NA | 0,006 |
*DQO – Demanda Química de Oxigênio
**DBO – Demanda Biológica de Oxigênio
Entre 2013 e 2014, não ocorreram derramamentos nem impactos negativos causados por descartes de água e drenagem em corpos d’água e seus habitats.
Pederneiras (SP)
A fábrica de Pederneiras é totalmente abastecida por meio de dois poços artesianos que têm como fonte o lençol freático do Aquífero Formação Serra Geral. Ambos têm outorga para uso expedida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), com validade até o ano de 2016.
Entre 2013 e 2014, a unidade utilizou 18% do volume de água outorgado para o poço 1 (7 m³/hora – 2 h/dia) e 69% do referente ao poço 2 (18 m³/hora – 5 h/dia). Mesmo com a variação da quantidade de máquinas, o consumo de água por hora de produção permaneceu constante. Isso se deu devido à adoção de iniciativas em prol da otimização de tal consumo, como a instalação de torneiras econômicas e melhorias no processo de lavação de máquinas.
No período em questão, a unidade também passou a reutilizar parte da água que passa por sua ETE para a lavagem de pátios em áreas específicas.
Consumo de água na unidade de Pederneiras (SP)
Ano | Volume (m³) | Hora de Produção | Volume / Hora de Produção |
2013 | 22132 | 515159 | 0,04 |
2014 | 22766 | 512065 | 0,04 |
Em operação desde 2007, a estação tem capacidade para tratar 3.000 litros/hora, por meio de processo físico-químico, e recebe todos os efluentes industriais originados na planta. Em 2013, o volume total de efluentes tratados foi de 3.700 m³, e em 2014, de 3.300 m³. Depois do tratamento, a água que não é reutilizada na lavagem dos pátios segue para a rede de esgoto municipal, com qualidade superior aos parâmetros estabelecidos pelo órgão responsável, atendendo também aos requisitos ambientais do Grupo Volvo. Além de cumprir as proibições da Lista Negra, nos últimos anos a planta eliminou de seus processos todos os produtos com substâncias controladas presentes na Lista Cinza.
Registra-se também uma redução no uso de produtos químicos de modo geral. Isso se deu, em parte, por conta de mudanças no próprio método de tratamento dos efluentes, que passou da decantação para a flotação, o que representou uma economia de 60% em termos de custos. Já a lavação de máquinas e componentes começou a ser feita apenas com detergente, dispensando os desengraxantes. O consumo de antirrespingo no processo de soldagem também diminuiu, graças à substituição do arame de solda tubular pelo arame metal-cored.
Parâmetros de qualidade para a geração de efluentes – Pederneiras (SP)
Parâmetro | 2012 (mg/l) |
2013 (mg/l) |
2014 (mg/l) |
Requisitos Ambientais (Grupo Volvo) |
CETESB - Decreto Nº 8468/76 Art. 19A |
DQO* | NA | NA | NA | NA | NA |
DBO** | 218,00 | 118,00 | 338,00 | NA | NA |
Cádmio | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0,10 | 1,50 |
Cromo Hexavalente |
0,00 | 0,01 | 0,01 | 0,10 | 1,50 |
Cobre | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0,50 | 1,50 |
Níquel | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0,50 | 2,00 |
Prata | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0,10 | 1,50 |
Estanho | 0,00 | 0,00 | 0,03 | 2,00 | 4,00 |
Mercúrio | 0,0 | 0,00 | 0,00 | 0,05 | 1,50 |
Cianetos (CN) | 0,01 | 0,03 | 0,04 | 0,20 | 0,20 |
*DQO – Demanda Química de Oxigênio
**DBO – Demanda Biológica de Oxigênio
Entre 2013 e 2014, não ocorreram derramamentos nem impactos negativos causados por descartes de água e drenagem em corpos d’água e seus habitats.