O Sistema de Gestão Ambiental do Grupo Volvo descreve procedimentos
que orientam o manejo de resíduos em cada unidade, bem
como sua destinação. Uma vez separados, eles podem ser reciclados,
coprocessados, rerrefinados, aterrados, incinerados ou, no caso de
restos de alimentos, integrar a alimentação de animais.
No Brasil, a organização mantém um Programa de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos (PGRS), que monitora e controla a identificação, a
separação, o armazenamento e o transporte dos resíduos perigosos
e não perigosos. A Volvo não importa, exporta ou transporta esses
resíduos internacionalmente.
Curitiba (PR)
Frente às crescentes melhorias alcançadas desde 2010, a unidade
seguiu investindo, nos últimos dois anos, em iniciativas para reduzir a
geração de resíduos e aprimorar o seu gerenciamento. Em 2013, foi
realizada uma revisão da sistemática de homologação de processadores
de resíduos, que considera níveis de classificação para eles
com base em critérios de avaliação, como forma de contribuir para
seu desempenho ambiental. Outro destaque foi que a planta passou
a utilizar sacos de lixo feitos a partir da reciclagem da sucata plástica
proveniente das linhas de produção de caminhões e ônibus. Das
140 toneladas de sucata geradas no ano, 23 retornaram para a unidade
em forma de sacos de lixo.
Em 2014, também foi revisado o fluxo de processo e do layout do Terminal
de Resíduos. Além disso, foram definidos backups (substitutos
eventuais) para as empresas que tratam os resíduos críticos da Volvo.
Houve ainda a implantação do programa “Bituca Zero”, a fim de que
as bitucas de cigarro descartadas pelos funcionários sejam recolhidas
adequadamente e destinadas para reciclagem.
Como é possível observar na tabela da próxima página, a quantidade
de resíduos não perigosos gerados na fábrica decaiu entre os últimos
dois anos. A de resíduos perigosos, contudo, apresentou um pequeno
aumento em relação a 2012, que está relacionado ao aumento da
produção, especialmente na fábrica de cabines, cujos resíduos do
processo de pintura têm essa característica.
Desde 2008, a unidade não envia nenhum tipo de resíduos para o
aterro.
Destinação/volume de resíduos gerados por unidade produzida – Curitiba (PR)
Tipo de resíduo |
|
Resíduos não perigosos (kg) |
|
Reciclagem, incluindo sucata
metálica |
|
|
Destinação com recuperação de
energia/coprocessamento |
|
|
Destinação sem recuperação de
energia |
|
|
Enviados ao aterro
sanitário |
|
|
Total |
|
|
Geração do tipo por unidade
(kg/unid.) |
|
|
Pederneiras (SP)
Entre 2013 e 2014, houve grande queda na geração de resíduos
recicláveis na unidade de Pederneiras. Esse índice foi impactado em
especial pela redução da sucata metálica produzida na planta, devido
ao encerramento das atividades de corte, que passaram a ser feitas
por um fornecedor especializado. A quantidade de resíduos orgânicos
também diminuiu, como reflexo da utilização de um biodigestor para
reciclagem desse tipo de material oriundo do refeitório. O adubo
resultante do processo vem sendo doado para instituições municipais.
Outras iniciativas também proporcionaram a redução dos resíduos
enviados para coprocessamento, a exemplo da varrição da solda, que
passou a ser reciclada por meio de beneficiamento de metais.
Por sua vez, o aumento registrado nos resíduos recicláveis perigosos
corresponde a uma alteração de processos, que fez com que a
maior parte do lodo gerado na ETE se torne uma emulsão oleosa. Tal
resíduo, portanto, passou a se enquadrar na reciclagem de óleo, e
não mais no reaproveitamento energético. Já o acréscimo de resíduos
enviados para o aterro industrial deveu-se ao volume de embalagens
importadas recebidas com componentes para montagem de máquinas
SDLG.
Destinação/volume de resíduos gerados por unidade produzida – Pederneiras (SP)
Tipo de resíduo |
|
Resíduos não perigosos (kg) |
|
Reciclagem, incluindo sucata
metálica |
|
|
Destinação com recuperação de
energia/coprocessamento |
|
|
Destinação sem recuperação de
energia |
|
|
Enviados ao aterro
sanitário |
|
|
Total |
|
8.006.773 |
2.269.095 |
1.527.163 |
|
Geração do tipo por unidade
(kg/unid.) |
|
|