O Grupo Volvo no Brasil possui um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) que monitora e controla a identificação, a separação, o armazenamento e o transporte dos resíduos perigosos e não perigosos. A destinação dada a esses resíduos é definida conforme seu tipo e baseada em critérios fundamentados nos procedimentos do Sistema de Gestão Ambiental. Os resíduos podem então ser coprocessados, reciclados, rerrefinados, incinerados, aterrados ou servir de alimentos para animais (restos de alimentos). A organização não importa, exporta ou transporta esses resíduos internacionalmente.
Curitiba (PR)
A redução da quantidade de resíduos é uma preocupação constante da unidade fabril de Curitiba. Desde 2008, a unidade não envia resíduos para o aterro. Em 2010, foi implantado um sistema de desumidificação da borra de tinta, com objetivo de reduzir o volume de resíduos perigosos. Houve uma signiticativa redução de cerca de 40% no volume de borra de tinta enviado para coprocessamento.
Em 2011, o banco de dados de resíduos foi aprimorado, promovendo um melhor controle dos resíduos enviados para os destinadores. Também ocorreu a substituição do desengraxante Ridoline 1565-1 pelo desengraxante Ridoline1574, isento de boro. Com isso, obteve-se a redução do volume de desengraxante enviado para a canaleta da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), além da eliminação dessa substância química do efluente gerado.
Destinação
Resíduos não perigosos (T)
Resíduos perigosos (T)
2010
2011
2012
2010
2011
2012
Reciclagem incluindo sucata metálica
1.174
4.590
3.022
115
238
183
Destinação com recuperação de energia/coprocessamento
3.262
4.577
2.448
1.681
670
508
Destinação sem recuperação de energia
0
0
537
0
0
0
Enviados ao aterro sanitário
0
0
0
0
0
0
Total
4.437
9.167
6.008
1.796
908
690
Volume de resíduos gerados por unidade produzida
Resíduos não perigosos (kg/un.)
Resíduos perigosos (kg/un.)
2010
2011
2012
2010
2011
2012
77,24
130,29
85,86
31,29
12,93
9,89
Pederneiras (SP)
A unidade registrou um aumento de resíduos em 2011 devido, principalmente, à geração de sucata metálica proveniente do maior volume de produção e também à fabricação de chassis para exportação. Entretanto, nesse período ocorreu uma diminuição dos resíduos enviados para o aterro industrial, já que as mantas de proteção (espumas) passaram a ser enviadas para reciclagem.
Em 2012, o volume total de resíduos foi reduzido. Esse resultado deve-se ao encerramento das atividades de corte e conformação realizado no último trimestre do ano, o que contribuiu para diminuir a geração de sucata metálica. A planta de Pederneiras também implantou outras iniciativas importantes voltadas para o gerenciamento de resíduos. A varrição da área da solda, por exemplo, passou a ser destinada para o processo de coprocessamento em 2012, o que contribuiu para diminuir a destinação de resíduos para o aterro industrial. Além disso, também ocorreu a eliminação do uso de thinner na lavação de grades das cabines de pintura, diminuindo assim a geração do resíduo de solvente sujo, que pode ser evidenciada na redução da quantidade de resíduo perigosos enviados para reciclagem no ano de 2012.
Destinação
Resíduos não perigosos (T)
Resíduos perigosos (T)
2010
2011
2012
2010
2011
2012
Reciclagem incluindo sucata metálica
7.773.537
9.242.361
7.937.708
104.217
132.616
91.920
Destinação com recuperação de energia/coprocessamento
0
0
0
142.690
123.020
188.230
Destinação sem recuperação de energia
0
0
0
0
0
0
Enviados ao aterro sanitário
43.147
59.625
69.065
115.200
88.750
44.960
Total
7.816.684
9.301.626
8.006.773
362.107
344.386
325.120
Geração do tipo por unidade (kg/un.)
2.369
2.920
3.130
110
108
127