A Volvo adota no Brasil práticas de governança corporativa próprias para assegurar a transparência nos relacionamentos e a equidade entre todas as partes interessadas:
• Manual de Conduta
Criado em 2004 e distribuído a todos os funcionários, tem como base o Código de Conduta do Grupo Volvo e expressa os valores empresariais e o modelo de conduta a ser seguido pela organização no Brasil. O documento também incentiva fornecedores, concessionários, consultores e outros parceiros a adotarem princípios condizentes com os valores da Volvo.
• Políticas internas de gestão
Regulamentam práticas de gestão envolvendo áreas como Recursos Humanos, Comunicação, Finanças, Meio Ambiente, Tecnologia, Saúde e Segurança, Qualidade, entre outras. Também estabelecem níveis de autoridade para aprovação de despesas, compras, investimento, preços, representação da empresa, etc.
• Políticas de gestão econômico-financeiras
• Volvo Group Attitude Survey
Pesquisa anual realizada com todos os funcionários do Grupo para mapear o clima organizacional, o nível de engajamento, a eficiência das lideranças na gestão de pessoas e a efetiva disseminação dos princípios e valores estabelecidos pela organização.
• Contrato Social
Documento que contém a descrição de responsabilidades específicas para cada diretoria.
• Auditorias externas dos sistemas de gestão
• Auditorias Internas
• Comissão de Fábrica
Desde 1988, a empresa conta com uma Comissão de Fábrica que atua como facilitadora nas negociações entre os funcionários e a diretoria da empresa. Ela é formada por representantes de todas as áreas da Volvo, eleitos por períodos pré-estabelecidos. O coordenador da Comissão tem assegurado pela empresa seu expediente integral para exercer atividades de representação.
Equipes Autogerenciáveis
Na fábrica, os funcionários são organizados em Equipes Autogerenciáveis (EAG’s) compostas por grupos que variam entre 12 e 16 pessoas. Nas equipes, os funcionários têm autonomia para planejar o próprio trabalho, sugerir melhorias, coordenar reuniões e atividades administrativas. Existem cerca de 150 equipes autogerenciáveis na Volvo do Brasil. O sistema ajuda a agilizar os processos dentro da empresa, além de estimular a proatividade e a criatividade. As distâncias diminuem e aumenta o entendimento entre as diversas instâncias. Cada EAG tem um representante que se reporta a um coordenador-geral, responsável por fazer a conexão entre o pessoal da fábrica e a diretoria.
• Conflito de interesses
Declaração atualizada anualmente por todos os funcionários. Os potenciais conflitos de interesse são analisados pelas lideranças, pela área de Recursos Humanos e pela auditoria interna.
• Comitê de Ética
Criado em 2006, o Comitê é um canal de fácil acesso para que funcionários, fornecedores, clientes e demais partes interessadas possam manifestar suspeitas de fraude/corrupção, além de realizar sugestões e reclamações relacionadas a questões éticas e/ou às políticas do Grupo Volvo. O Comitê é formado por cinco integrantes, nomeados pelo Country Management Team e abrange todas as unidades do Grupo Volvo no Brasil.
Em 2011, o Comitê de Ética analisou 62 casos e, em 2012, 57 casos. Do total de casos avaliados em 2012, foi constatada a procedência da denúncia/reclamação em 17 deles, nos quais não foi registrada nenhuma situação envolvendo a violação de direitos humanos ou corrupção. Em sua maioria, os casos procedentes envolvem problemas de relacionamento e má conduta de funcionários, dúvidas em processos seletivos e de movimentação de carreira, má conduta de terceiros e fraude. As medidas tomadas pela empresa variaram de advertências formais aos funcionários envolvidos até demissões.
• Política Anticorrupção
O Grupo Volvo não tolera nenhum tipo de corrupção em seus negócios. No Código de Conduta, estão estabelecidos os princípios da sua política anticorrupção, cuja disseminação fica a cargo da área de Compliance da AB Volvo.
Todas as unidades de negócios do Grupo Volvo no Brasil estão sujeitas a avaliações anticorrupção conduzidas pela área de Auditoria. Nesse sentido, os contratos com parceiros de negócios também costumam passar por revisões periódicas.
Desde 2010, a organização demanda que todos os funcionários das áreas administrativas participem a cada três anos de treinamentos anticorrupção, que são realizados de forma presencial e virtual (e-learning). No primeiro semestre de 2013, foi lançado globalmente o novo curso virtual anticorrupção do Grupo Volvo. Em 2012, não foi registrada ação trabalhista associada ao tema corrupção.